terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

PAPO CULTO

Pre que serve um trema se não como linguiça?
Se não como risoto pra que me servem fôrmas de formas rizotônicas, arrizotônicas, fora de radicais?
Parece até coisas de tempos primitivos esses verbos notáveis aos quais eu me adequei ...
Pra que tanto predicado, se tem sujeito sem predicado nenhum, sujeitos até inderterminados, coitados, que transitam á toa apassivadoramente, sem carregar objetos?
Sujeito chamado coletivo, verdadeira aberração
- travessão, vírula, ponto de exclamação !
Esse povo todo letrado, figurado, não tem pena dos coitados, meramente figras de contrução,
aliteração, as almes alienadas, abertas, abobalhadas...
na aula, um ou outro interessado na elipse do professor,
na sua silepse, anacoluto, pleonasmo e anáfora,
com aintítese, fazmos ironia?
No eufemismos, causamos hipérbole?
Ó prosopopéia, minha amada,
Oh, apóstrofe, doce fada,
que em gradação, parte meu peito de pedra,
em ataques de metonímia, catacrese, autonomásia, siniestesia.


PROFESSORA, PROFESSORA, 
QUALQUER DIA, EU BARBARIZO !

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