sábado, 9 de fevereiro de 2013

A vida é assim, leva, trás, busca, reencontra, transforma, liberta.
A vida é cheia de incertezas, o tempo também. Caminham lado a lado.
Mas o destino, ah, esse sim consegue nos surpreender.
Me surpreendeu. 
Não dizer eu te amo por ser dia dos namorados, não dizer eu te amo por status, não dizer eu te amo por atuação. É amar por amar.
Sem exigências, sem renuncias, sem dramas.
Chorando, sofrendo co
mpartilhadamente, rindo, gritando, brigando, e, no nosso caso sabendo dividir algumas coisas também.
As vezes a vida nos leva a rumos diferentes, caminhos avessos, sentidos contrários, mas ainda assim quem dita nossa felicidade somos nós. Nós somos os arquitetos do nosso destino.
E escolhemos, pensamos, lutamos contra, mas não teve jeito. Já tinhamos muito antes de nacermos escolhido viver assim, bem assim, do nosso jeito, só nosso.
Você ai, e eu aqui. Vivendo como pode, se esforçando como pode, se vendo como pode, pois nem tudo na vida é como queremos e muito menos como imaginamos.
Eu te protegendo, você me libertando.
Mas o amor, esse esta ai e cá, guardado, pulsando, vivo.
E mesmo que o tempo separe, o amor fica.
Obrigado pelas lagrimas, pelos sorrisos, pelas incertezas, e pelas certezas mais incertas, pelas palavras curtas mais de grande significado, pelas grandes atitudes.
Obrigado.
Obrigado por ser assim, bem assim. Do seu jeito. Do jeito que eu me encantei. Do jeito que eu me permitir encantar.
Happy Valentine's day.
E a gente vai enchendo, enchendo.
E vai acumulando tudo o que é poluente para a mente e para alma.
E chega um dia em os pulmões ficam saturados. O corpo cansado. A alma insegura.
E você precisa. Necessita explodir.
E é na explosão que mora o perigo.
Explosões internas podem mostrar coisas que jamais deveriam sair de nós.
Vai entender.
Como diz Jean: A explosão deve ser diaria, pra evitar acumulos.
Sim. Só que não.

Deixa eu dizer o que penso dessa vida.
Preciso demais, desabafar.
Dizem que o músculo cria um "trauma" depois de algum tempo de estudo no instrumento, e reconhece as posições automaticamente se o estudo for fixo.
Se você para de estudar, o músculo perde essa memoria traumática que adquiriu.
O mesmo aconteceu com a minha mente quando eu parei de escrever.
O trauma sumiu.
Mas tem como um "trauma", sumir ?
Acho que se eu voltar e deixar fluir, eu vou me lembrando...
O que eu sei, é que eu deixei de lado as letras e em cima delas coloquei as claves, os ritmos, as tonalidades.
Estou deixando tudo se esvair, quando na verdade era pra um complementar o outro.
De quebra, pelo menos ainda tenho o trauma emotivo.
Espero que esse não se esvaia.